Viver é terrivelmente desafiador

Viver é desafiador e requer coragem para abrir ou fechar portas
Bem Estar

Quer queira quer não, somos parte de uma corrente e como um elo do todo, viver é terrivelmente desafiador.

A provocação é nos compreendermos parte de uma civilização que só pode seguir em frente e, portanto, evoluir.

Se cada um trabalhar pelo social e não somente para si, certamente muitas portas se abrirão para o progresso comunitário.

Então, digo que a engrenagem da vida necessariamente exige pluralidade, já que eu não sobrevivo sem você e vice-versa.

Mesmo que sozinha produza muito, esse tanto de nada valerá se não houver a troca, seja ela monetária ou não.

Compreendendo melhor o significado existencial, deixamos a noção diminuta de parte para nos responsabilizarmos em prol do muito.

Em outras palavras, a pedra que lanço no rio emite ondas que afetam não só a paisagem, como também o universo do entorno.

Viver é desafiador porque temos escolhas pela frente

Enquanto crianças somos conduzidos por nossos pais, mas chega o momento em que os laços se modificam e a caminhada exige escolhas pessoais.

Talvez a maior lição que devemos assimilar seja a compreensão de que viemos para crescer, progredir e compartilhar.

Mas afinal, de qual progresso estou me referindo?

Certamente que não trato apenas da matéria, embora cada um deva trabalhar por ela, já que viver bem é necessário e extremamente bom.

Falo das moedas de luz, as mais difíceis de amealhar, porque viver é terrivelmente desafiador, principalmente para os que encontram mais portas fechadas do que abertas pela frente.

Será que somos facilitadores no sentido de destrancar fechaduras para que o outro tenha pela frente as mesmas oportunidades que tivemos?

Estamos experimentando na carne um momento historicamente diferenciado. Somos personagens de um tempo que para sempre ficará registrado como único e dilacerante.

Jamais, veja bem, a humanidade jamais enterrará esse período da história, computando nossas bobagens e acertos na tentativa de sairmos dessa encrenca chamada pandemia.

E você, o que fez?

Eu e você somos responsáveis pelo futuro da nossa geração

Tudo o que fazemos importa e essa tomada de consciência traz uma responsabilidade gigante.

Ora somos modelo para um filho ou sobrinho ou aluno ou colega de trabalho.

Também nos observam se travessamos a fala ou qualquer parada de forma a atrapalhar o trânsito, a dinâmica de um jogo ou a harmonia de um ambiente.

Mais que tudo, meu tom na fala, minhas ações ou meu olhar interferem no cotidiano da vida.

Ah…, mas que papo sem eira nem beira que não chega a lugar nenhum…

Engano seu, se necessário escreverei com todas as letras do alfabeto:

Cuida do seu pensamento, das suas ações, do que lê e do que escreve, porque a coisa aqui tá preta.

“Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as ações – mesmo as boas. ” Eça De Queirós

Decerto que a frase é atemporal…

Então, na verdade penso que não podemos nos colocar à margem da história e fazer de tudo para seguir adiante com os olhos bem abertos e atentos.

Finalmente, errar faz parte do jogo, embora acertar também. Agora, como saber se estou do lado certo do enredo? Para isso não tenho resposta, apenas sigo levando a vida com bastante atenção, porque ela é terrivelmente desafiadora…    

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